Agende agora mesmo sua consulta e exame com a DRA. GESSICA OGUCHI!
Clique em agendar e escolha a clinica mais próxima a você!
A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é uma técnica que utiliza simultaneamente a endoscopia digestiva e a imagem fluoroscópica para diagnosticar e tratar doenças associadas ao sistema biliopancreático.
O procedimento endoscópico inicia-se com o paciente em decúbito ventral (deitado de bruços sobre o abdome, com a cabeça voltada para um dos lados , sob sedação ou anestesia geral.
É utilizado um duodenoscópio de visão lateral (a câmera está na lateral do aparelho, e não na ponta). É inserido na boca e passa através da garganta, esófago e estômago para chegar até a segunda porção do duodeno, local onde se visualiza a papila duodenal maior (Papila de Vater).
A papila corresponde ao ponto de convergência do canal pancreático principal e do ducto biliar comum, onde são drenadas as secreções pancreáticas e biliares para o duodeno.
Após observação cuidadosa da papila, faz-se à canulação seletiva do ducto biliar comum ou do canal pancreático principal (conforme as indicações), obtendo-se uma colangiografia ou uma pancreatografia respectivamente, que consiste na injeção de contraste radiopaco na via estudada, permitindo a visualização por fluoroscopia (raio-X contínuo que transmite a imagem simultaneamente para outro monitor).
Esta técnica permite, na mesma sessão, detectar e tratar anomalias da árvore biliar e/ou do canal pancreático principal, através de diversos acessórios especializados que se passam através do duodenoscópio – por exemplo, extração de cálculos, dilatações com balão e colocação de próteses.
A CPRE é uma técnica complexa que, comparativamente a outros procedimentos endoscópicos, está mais associada a complicações potencialmente graves, portanto a indicação deve ser precisa para que a CPRE seja terapêutica.
Habitualmente, os pacientes propostos para uma CPRE já foram submetidos a outros exames de imagem, como ultrassonografia abdominal, ecoendoscopia, tomografia computadorizada ou colangio-ressonância, que ajudam a definir a patologia em causa e a sua localização, facilitando a interpretação dos dados da CPRE.
Desde a sua primeira descrição na década de 1960, como uma técnica de diagnóstico, a CPRE evoluiu para uma técnica preferencialmente terapêutica. A principal razão para esta evolução deve-se à utilização de técnicas diagnósticas menos invasivas, tais como a tomografia computorizada, a eco-endoscopia ou a colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM), que ajudam a selecionar os pacientes que necessitam de CPRE.
A CPRE está indicada na avaliação e tratamento das seguintes situações de patologia biliar e pancreática:
Contra-indicações
Complicações
Como em todos os atos médicos interventivos há um risco de mortalidade, embora reduzido.
Um bom profissional minimiza tais riscos e, se necessário, interrompe o procedimento quando percebe que complicações graves podem acontecer.
Clique em agendar e escolha a clinica mais próxima a você!